quarta-feira, 11 de maio de 2011

Claudia Andujar por Marina n23


  De origem húngara, Claudia Andujar (1931) nasceu na Suíça e, após a Segunda Guerra Mundial, emigrou para Nova York, onde começou a interessar-se por pintura e fotografia. Estabeleceu residência no Brasil em 1955 e passou a fotografar populações isoladas no litoral do estado de São Paulo. O contato com o antropólogo Darcy Ribeiro levou-a a fotografar uma aldeia da etnia carajá, no rio Xingu, em 1958. Depois, em meio a uma carreira em fotojornalismo, especialmente no período histórico da revista Realidade, estabeleceu contato com os índios Yanomami do estado de Roraima. Crianç

 
aO trabalho foi feito na década de 1980, para auxiliar médicos num levantamento sobre saúde e vacinação dos índios. As tradições e o modo de vida dos yanomamis têm sido, desde então, o tema central de sua atividade. Participa, entre 1978 e 1992, da Comissão pela Criação do Parque Yanomami, e coordena a campanha pela demarcação das terras indígenas.
Alguns de seus principais livros:

                                                            
Amazônia,  1978; MitopoemasYanomami, 1979;
Missa da Terra sem Males, 1982;
Yanomami: A Casa, a Floresta, o Invisível,  1998
Em 2005 o livro A Vulnerabilidade do Ser



Depois de ver entes queridos e um provável primeiro amor serem marcados para morrer, apenas por serem judeus, Claudia pode fotografar os índios com os quais criou uma estreita relação de respeito e admiração, e preencher o vazio da morte de seus parentes e amigos.

Curiosidade:

 Como os Yanomami não tinham nome próprio naquela época por viverem em pequenas comunidades, nas quais bastava serem identificados pelo grau de parentesco, eles receberam plaquetas com números para serem identificados nas fotografias.




Algumas  de suas obras:






O Malencontro - Tempo de Invasões, fotografia de Claudia Andujar.

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